quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

VIAJANDO PELO TEMPO...

Nova York
Em estados elevados de consciência a percepção não obedece as leis conhecidas da física. Eles são responsáveis por a nossa condição extra sensorial, cada um de uma forma diferente. Entre tantos estados, existe um em particular que sempre me chamou muita atenção. 
Sempre ao sair dele, você perde um pouco a percepção do seu ponto de vista anterior relativo ao tempo onde ele retorna aos poucos, entre dez  minutos a duas horas depois.
Quando você se encontra nesse estado, é como se todas as pessoas se movessem em câmera lenta, é como se para elas só existisse um só caminho, entre milhares de coisas elas só pudessem enxergar apenas uma. (continua)
Todas parecem estar fazendo a mesma coisa, é como se elas fossem cegas, enquanto você nesse estado, traduz os seus pensamentos, não apenas por um momento, mas os conhece por dezenas de anos e nesse tempo nada mudou...
Você enxerga algo primitivo como se todos estivessem em uma prisão no tempo. 
Nessas condições, você se torna invisível, nada que você fizer será visto, qualquer lugar no tempo é a mesma coisa, o endereço tem relação com o mundo da sua consciência naquele instante. 
Você pode estar em vários locais ao mesmo tempo e em todos acontece o mesmo.
Após você traduzir todo o sentimento de uma época, é comum você pensar que existe algo muito errado, é como se todos estivessem no mesmo caminho e ele não levasse a verdadeiramente a lugar nenhum. É como se tudo estivesse errado e o nível de consciência verdadeiro ainda  não estivesse ligado. Neste momento, você tem a impressão que viveu uma vida, que tem mais alguém te observando, mas se passaram segundos ou minutos conforme o potencial da ação inicial. Nesses momentos você é capaz de aprender qualquer coisa e a paz envolvida é gigantesca...  


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